domingo, 28 de dezembro de 2008

O Fim do Turismo Rural

O fim do conceito de turismo rural preocupa os empresários do sector no Douro. Alerta lançado por Fernando Ferreira, técnico da Entidade Regional de Turismo do Douro ao Secretário de Estado que tutela esta área. Fernando Ferreira considera que a legislação mais recente vai "liquidar as unidades de Turismo em Espaço Rural (TER) - que vão passar a chamar-se Casas de Campo - em benefício da hotelaria convencional".

Este "caminhar a passos largos para a morte lenta do TER" é explicado por aquele técnico, ligado à pasta do licenciamento, com as alterações do novo diploma que alargam de 10 para 15 o limite máximo de quartos que uma unidade daquele tipo deve ter. Este aumento vai fazer, na sua opinião, que os investidores "optem por construir um hotel rural, que exige um mínimo de 10 quartos, em vez do TER".

E isto porque "dificilmente" se encontra no Douro um casarão rural que se possa adaptar a uma estrutura de 10 a 15 quartos". É que com menos disso as possibilidades de o projecto ter apoios comunitários são mais reduzidas. Daí que, "podendo construir um edifício de raiz e ter 10, 30 ou mais quartos, e obtendo maior apoio por parte do Turismo de Portugal, os investidores terão mais apetência pelo hotel rural".

Fernando Ferreira revelou ainda "situações de falência que se estão a verificar de dia para dia". Já há unidades "praticamente abandonadas", o que poderá ser agravado com a nova legislação que não obriga à presença em permanência dos proprietários.

O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, não vê o cenário por um prisma tão pessimista e não vislumbra a morte do TER. Nota que apenas se pretende "organizar o sector no país" e não crê que vá haver custos acrescidos com o processo. Explica também que a desobrigação da permanência do proprietário é "convidativa para que se faça a reconversão das unidades". Porém, se o proprietário optar por viver na sua Casa de Campo será "um factor que a vai valorizar". Trindade alega ainda que a reconversão para Casa de Campo deverá ser feita em dois anos, "tempo considerado suficiente".


Fonte: JN

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Douro - Destino de Excelência

Está assinado o Pacto para a Excelência do Turismo no Douro.



A Região do Douro obteve 7 classificações de Excelência das 14 existentes atribuídas pela Organização Mundial de Turismo (OMT).

O nível de excelência foi atribuído às categorias de segurança, saúde e bem-estar, alimentação e bebidas, transporte, ambiente e paisagem. Pelo contrário, as categorias de governação, marketing e vendas e circuitos turísticos obtiveram uma classificação mais baixa.

Ricardo Magalhães, responsável pelo projecto de candidatura já tinha referido que uma das prioridades do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro 2007-2013 “era o reforço das relações de cooperação e a integração em redes internacionais”.

Um dos problemas da região do Douro é a falta incentivo e de investimento por parte dos privados que limita a acção e desenvolvimento turístico na região.

Segundo Luís Patrão, Presidente do Turismo de Portugal, o país não tem nenhuma outra região com melhores condições para investimento como as que tem a região do Douro, faltando apenas iniciativa empresarial.



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

50 milhões de euros para apoiar restauração

O Turismo de Portugal criou uma nova linha de crédito para as empresas de restauração, no valor de 50 milhões de euros, para incentivar projectos de investimento, qualificação e modernização destes estabelecimentos.


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Fonte: diarioeconomico.pt