Foi nas instalações da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDRN), quando se apresentava o novo Programa de Intervenção do Turismo (PIT), que o Presidente da Comissão (Pedro Lage) frisou, a expressão do Norte de Portugal no panorama do Turismo Nacional.
O presidente referiu que, “O Norte de Portugal acordou para o turismo há poucas décadas. O turismo (na margem Norte) não tinha expressão na sociedade, nos lazeres, na cultura”, salientando ainda que “há uma política para que o Norte passe a ser um destino de grande actividade”. Até porque, “como diria La Palisse, não há turismo sem turistas”. “Começam a ser reconhecidas as potencialidades do Norte em matéria de turismo”.
No desenrolar da apresentação do programa Carlos Lage salientou que o Norte não pode ser colocado fora da procura turística de Portugal. O Norte prima-se por marcas de excelência, como a marca Douro por exemplo, ou mesmo a riqueza paisagística inigualável das regiões a norte do rio Douro.
“Norte não compete com Algarve, mas tem os seus “tesouros”.
"O Norte oferece uma orla costeira belíssima, à inglesa, não pode competir com o Algarve, mas tem o Vale do Douro - um conjunto de tesouros”, nomeou Carlos Lage aos jornalistas. “Não esquecendo Trás-os-Montes com vocação para a natureza, o Minho com os trabalhos solares, a própria cidade do Porto”, destacou. O coordenador da CCDRN delimitou a festa popular do S. João “como uma marca que também” serve de alavanca “para atrair turistas”. “É cativante para qualquer visitante”, teceu Lage, lembrando que também “a marginal Porto/Gaia tem um cenário verdadeiramente belo que apresenta à vista desarmada”. “O Porto tem muito para oferecer e oferecer a si próprio”, rematou." (Citando o excerto Publicado no Primeiro de Janeiro)
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